PAI DUCHÃ - Intervenções virais por email e facebook



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                            ... EXTRA!!! PAI DUCHÃ em N. York
                       
              ... No Beaubourg (Centro Georges Pompidou) - PARIS

... ainda em PARIS!!






(Mais PAI DUCHÃ, veja, a seguir, ainda nesta página)









VALE O ESCRITO - Galeria do Poste / Sucursal-Rio



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Integrando o Circuito Oriente, em Sta. Teresa, a Galeria do Poste - Sucursal Rio - apresentou as intervenções de Alexandre Murucci - "GATONET - SALE" e Marcio Zardo - "VALE O ESCRITO". O Estudio Dezenove inaugurou a expo de Marcelo Brantes "DEUS É FILTRO" 

Fotos: Lucilia Zardo

Julio Castro (dir), Estudio Dezenove e Marcio Zardo

... carimbando o "VALE O ESCRITO"

Sandra Passos, Jorge Salomão

Sheila Cabo (dir), Fernanda Antoun

Marquinhos Cardoso (dir) e Edmilson Nunes

Marcelo Oliveira e Gian Shimada
Marcia, Osvaldo Carvalho - curador da Galeria do Poste/Sucursal-Rio e Eduardo Mariz

Frederico Dalton

Marco Antonio Portela-coordenador da Galeria do Poste/Sucursal Rio e Nena Baltar

Alexandre Murucci (dir) e seu "Gatonet-Sale" e Jorge Salomão




PAI DUCHÃ



Matéria de Jorge Salomão, publicada na página semanal da Caza Arte Contemporânea, no caderno ARTES do Jornal do Commercio, em 06/04/2012, no Rio

O poeta e escritor, Jorge Salomão (dir) entrevista Marcio Zardo




Jorge Salomão (dir), Raimundo Rodriguez e Marcio Zardo




A Matéria
O filósofo alemão Martin Heidegger profetiza: “o extraordinário é a morada do poeta”. Marcio Zardo mora no extraordinário.
Quando vi pela primeira vez o trabalho Pai Duchã fiquei paralizado. Eram várias informações paralelas num só trabalho e quanto humor: “Mau olhado? Inveja? Resolvo dificuldade de conceitualização. Melhoro linguagem, gesto e discurso. Vejo futuro nas peças de xadrez... “ Aí caiu a ficha : vi homenagem a Marcel Duchamp.
“O título Pai Duchã é um “abrasileiramento” do nome do artista Marcel Duchamp ( 1887/1968 ). Um dos precursores da arte conceitual.
Criou o conceito de ready made, que é o transporte de um elemento da vida cotidiana, a priori não reconhecido como artístico, para o campo das artes”. E também os toques nos telefones públicos, nos tapumes, jogo de búzios, procura-se cão perdido, sexo, etc. Anúncios que se vê nas grandes cidades.
“O inusitado é que faço um paralelo com as questões da arte contemporânea. Desde o seu primeiro aparecimento na Galeria do Poste, em Niterói, já foram diversas consultas por email àqueles que consultam o Pai Duchã”. No trabalho consta o email : paiducha@gmail.com O anúncio é passado para emails artísticos numa verdadeira contaminação através da internet.
Paralelamente à colagem de lambe-lambe, no Rio, próximo a Centros artísticos. Marcio Zardo sai a fotografar inclusive com intervenções de outros artistas sobre a obra. Um trabalho misterioso e com uma mítica incrível : recheado de instigações e sabedorias. No Vida-te, que foi apresentado em 2003, construções poéticas sem regras gramaticais,era a tônica: “ora falo, ora falho; ora construção, ora ruína; ora poético, ora patético...” No meio das frases um ponteiro marca os segundos.
No “Carimbadas” (2012) a palavra ORIGINAL (no olhometro) sugere uma discussão no entendimento da linguagem. A palavra ORIGINAL é construida de cópias. No CÓPIA DA CÓPIA, um rolo de 7m de papel craft onde em cores diferentes com tinta de spray está escrito “CÓPIA DA CÓPIA”. Foi apresentada na exposição Múltiplos Múltiplos (2011), na Caza Arte Contemporânea. “
Quando faço meu trabalho, mergulho de cabeça. Sou visceral quando estou produzindo”.
Entre individuais: Pronta para Consumo ( Galeria Espaço Imaginário / 2010); Arte no Limite: ou Corrói, ou Escorre (2006) Fundação Macaé de Cultura e ARTE SIM - ARTE NÃO, na Galeria Maria Martins (2005) e em diversas coletivas, o artista Marcio Zardo transita numa leitura do tempo em que vivemos. Dele falou o crítico de arte Reynaldo Roels Jr.
“Não se trata apenas de palavras, tampouco apenas imagens; com certeza são palavras e imagens. É, de início, um exercício sobre o limite até onde ambas podem ser fundidas, esticadas e tensionadas. Enquanto ela for capaz de gerar indagações sobre si e sobre o mundo, a arte fará sentido...”.



Intervenção Urbana, no Centro do Rio - maio/2009 e Intervenção Viral (por email)- dez/2009








Intervenção de Marcio Zardo na Galeria do Poste, Icaraí, Niterói - fev/2009


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Luiz Sérgio de Oliveira (dir) - coordenador da Galeria do Poste e Marcio Zardo

Alex Topini

Greice Rosa

Fernanda Lago

Deneir de Souza Martins

Nivaldo Rodrigues Carneiro






Intervenção Performático-Literária "JULGAMENTO DE CAPITU" / RJ - 2008

 

Este vídeo, "Julgamento de Capitu", que criei especialmente para registro da performance, teve imagens e edição produzidas pela Mamute Filmes e pela CAPTURA e still de Lucas Zardo




O artista plástico Raimundo Rodriguez, um dos fundadores do coletivo Imaginário Periférico - do qual faço parte há alguns anos - foi o diretor de arte e cenografia da microsérie CAPITU, exibida no final de 2008, pela TV Globo, sob a direção geral de Luiz Fernando Carvalho.Para marcar a estréia da microsérie, Raimundo convidou 100 artistas para desenvolverem um trabalho de Intervenção Urbana com a temática “CAPITU”.

PROJETO CAPITU
Resolvi fazer a minha Intervenção Performático-Literária "Julgamento de Capitu" na Confeitaria Colombo, local muito frequentado pelo escritor Machado de Assis.
Tivemos momentos fantásticos !! O público passante, artistas e convidados, faziam questão de participar da votação que fizemos : CAPITU TRAIU ? SIM X NÃO.
Tinha cédula para a votação, URNA, boca-de-urna feita pelo Leandro Jardim e pela Joana Gryner, que tentavam convencer quem ia votar a votar SIM ou NÃO oferecendo um "panfleto" com trechos do livro que sugerem estas duas possibilidades...
Eu estava de "mesário" distribuindo as cédulas e colhendo as assinaturas (foto abaixo)
Tudo isso em plena entrada da Colombo.
Ah! Tivemos a "presença" do homenageado Machado de Assis que funcionou como uma ilustração viva. Era o Rafael Gryner caracterizado de Machado, sentado numa mesa da Colombo, datilografando numa máquina de escrever do final do séc. 19.
Infelizmente não posso dizer qual foi o resultado da votação porque, no final, na hora da "apuração", Machado agarrou-se à URNA e fugiu da cena com ela correndo pela Rua Gonçalves Dias até sumir nas nossas quimeras... Mantendo assim o encanto da DÚVIDA...
Foi esse o conceito da minha "Intervenção Performático-Literária" : PERMANECE A DÚVIDA...



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Panfletagem


"Machado" foge com a urna...

No Casarão da Rua Gomes Freire, "Machado" (Rafael Gryner) ficou agarrado à urna durante a confraternização dos artistas que participaram do Projeto Capitu. PERMANECE A DÚVIDA...